Pescaria de Traíra dicas para ter mais sucesso
Traíra truques e dicas para você ter muito sucesso e emoção na pescaria dessa espécie
Traíra são encontradas em todas as regiões do território nacional, habitando diversos tipos de mananciais. O que torna a sua pesca ainda mais interessante é o comportamento do animal, que é territorialista e gosta de ficar em áreas sombreadas.
Esse peixe altamente versátil habita a grande maioria dos córregos, rios, lagoas e represas brasileiras, suportando baixos níveis de oxigênio dissolvido. Pouco seletiva a alimentação, ataca s iscas artificiais com grande agressividade. Dizem que basta algo se mexa perto de um “lobó” para que prontamente leve uma mordida. É importante não pensar que, com tanta voracidade, é moleza pescar o peixe. Ao mesmo tempo em que é responsável pela iniciação de muitos pescadores, essa verdadeira máquina de caçar lança grandes desafios aos esportistas mais experientes. As formas para buscar traíras são variadas, e um dos grandes pontos ao seu favor é que as técnicas podem ser aplicadas tanto nas pescarias embarcadas quanto desembarcadas. Trata-se provavelmente, do peixe predador genuinamente brasileiro mais pescado com os pés no barranco, seja com iscas naturais ou artificiais.
Cara de peixe pré-histórico, dentes afiados e cor escura. Conhecida por sua voracidade e uma violência fora do normal nas brigas com pescadores. Todas essas características fazem com que o animal seja um dos mais populares entre o mundo dos fãs da pesca esportiva. Todo pescador gosta de dicas para pescar traíra.
Sua dieta é essencialmente carnívora, dotada de instinto predador e voracidade incrível, aliado aos aspectos de facilidade de localização de ambientes e pesqueiros, fazem da pesca da Traíra uma ótima opção em termos de esportividade, não somente para os que se iniciam na pesca com iscas artificiais mas também para todos aqueles que, como eu, nunca perdem uma oportunidade de dar uns pinchos, quando a ocasião aparece.
Os anzóis e split rings (argolas) dos plugs devem ser reforçados, caso contrário, quando pegar um grande exemplar, ele poderá abrir ou literalmente virar um oito.
Rios, córregos e outros cursos d’água são pontos propícios para a pesca com artificiais. Requer somente alguma atenção para que os arremessos sejam efetuados nas áreas mais produtivas, particularmente junto às margens, em águas relativamente rasas com capins submersos, troncos, pedras, aguapés ou juncos, oferecendo refúgio, sombra e proteção.
Altere a velocidade de recolhimento de sua artificial. Em dias mais frios ou muito quentes, as traíras são mais lentas. Enquanto em dias nublados com uma temperatura agradável elas atacam mais rápido. Já nos dias em que a Traíra somente acompanha a isca use uma minhoca no sistema weightless (sem peso). A mudança é fatal, principalmente as com cores cítricas
Ao contrário de outras espécies, como o tucunaré que, em condições de comportamento usuais, ataca de imediato qualquer pequeno ser vivo que adentre sua área de ação, a Traíra parece demorar um pouco mais para atacar. Por este motivo deve-se fazer vários arremessos em cada local potencial, irritado a traíra até o seu ataque.
A pescaria de Traíra também pode ser feita com fatias de peixe ou toras de tuviras que devem ser fixadas de maneira que a ponta do anzol fique livre para uma melhor fisgada. Utilize as costas do seu remo para cortas suas iscas.
Quando embarcar a Traíra, e observar que o o anzol ficou bem preso na boca do peixe use o alicate de contenção e outro de bico para extraí-lo. No momento da retirada do anzol ou garateias jamais tire a atenção dos dentes, ficando atento com as reações deste peixe. Por incrível que pareça um pequeno desvio de olhar ou um pequeno aliviar de pressão nos dedos quando estiver segurando-o é o bastante para que este peixe se contorça, podendo causar sérios acidentes com os anzóis ou as garateias.
Para as iscas soft (minhocas, salamandras etc) costumo usar um empate de aço flexível de 10 lb e aproximadamente 12 cm de comprimento para a linha não arrebente. É possível capturá-las sem arame também, mas há o risco de arrebentar linha. Usar anzóis maiores, como 4/0 e 5/0, facilita na hora de ferrar as traíras de grande porte.
Nos spinnerbaits e buzzbaits, além de usar os grubs como trailers, procure utilizar os que dêem contraste com a cor da saia da isca. Amarre com linha de multifilamento e cole o local onde a linha é presa para tornar a isca um pouco mais resistente.
http://blog.pescagerais.com.br/peixes-aguas-brasileiras/